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Praia Riacho Doce (Foto de Wagner Cosse) |
Fotos de Thelmo Lins e Wagner Cosse
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Não sou um amante profundo da água salgada,
mas admiro uma bela paisagem, sobretudo de praias mais desertas – o que está
ficando cada vez mais raro no país, apesar de sua grande extensão territorial.
Em Alagoas podemos visitar algumas das mais
belas do Brasil, marcadas pelos coqueirais, areias brancas e o tom
azul-esverdeado das águas. Há poucos prédios, a maioria barracas de pescadores
e muita tranquilidade. E foi para esses pequenos paraísos que buscamos
conhecer, embora estivéssemos no auge da estação mais disputada do ano.
As praias que visitamos atendem por nomes
como Riacho Doce, Mirante da Sereia, Paripueira, São Miguel dos Milagres. Quase
todas ficam a uma distância máxima de 120 km da capital alagoana. A mais
distante ao norte é Maragogi, 140 km de Maceió, uma das mais visitadas (esta,
não conhecemos). Em algumas delas, como Guaxuma e Garça Torta, há um rio de
águas doces compondo a paisagem e refrescando os sentidos.
O melhor do dia é quando a tarde vai caindo.
A maioria dos turistas já foi embora e as praias são entregues novamente aos
moradores. Podem ser vistos, nesse momento, pessoas caminhando tranquilamente
pelas areias, garotos cavalgando, pescadores retornando da lida. A temperatura
está mais baixa, mais civilizada, sem aqueles 40 ou mais graus derretendo o
cérebro.
Na capital também há boas praias, como a
Pajuçara, que é mais para ser apreciada do que utilizada para banhos (no meu
caso, pois prefiro praias que não são urbanas). O calçadão entre a nossa
pousada, no bairro Cruz das Almas a Pajuçara, com cerca de 4 km, era um
deslumbre, bom para ser feito na parte da manhã, antes do sol ficar mais forte.
São belas praças de coqueiros, barracas muito bem estruturadas, uma área de
lazer extensa e muito bonita, com muita brisa.
Já o centrão da capital alagoada é mais muvucado.
Há alguns prédios históricos e museus, mas a maioria estava fechada por causa
do recesso de final de ano. O palácio do governo é um belo edifício, mas boa
parte do casario está mal conservada. Achei também bastante interessando os
edifícios que compõem a Assembleia Legislativa, tanto o prédio antigo, em
estilo Neoclássico quanto os modernos anexos.
Conheci também a famosa Rua do Sol, que está
em várias letras de música, inclusive Bye, Bye, Brasil, de Chico Buarque e
Roberto Menescal. Ela foi uma importante via da cidade com imponentes casarões.
Atualmente, restaram alguns para contar história, sem os cuidados de
antigamente.
Em Maceió nos hospedamos numa deliciosa
pousada, administrada por um simpático casal. Era um ambiente simples, mas
bastante acolhedor, como optamos ao longo de toda a viagem. Dessa forma, a
gente pode fazer mais contatos com outros hóspedes e desfrutar do contato
humano.
Saímos da rota de Maceió para adentrarmos
para o interiorzão de Alagoas. A próxima parada é União dos Palmares, onde fica
o famoso Quilombo administrado por Ganga Zumba, Zumbi e outros heróis negros do
Brasil.
Praias do Litoral Norte (fotos Wagner Cosse)
São Miguel dos Milagres
Garça Torta
Guaxuma
Garça Torta
Riacho Doce
Mirante da Sereia
Praias do Litoral Norte (fotos de Thelmo Lins)
São Miguel dos Milagres
Guaxuma
Paripueira
Maceió
Ponta Verde
Pajuçara
Centro de Maceió
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Interior da Catedral |
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Bela imagem da Virgem que adorna um dos altares da catedral |
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Fachada da catedral |
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Ministério da Fazenda |
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Anexo da Assembleia Legislativa |
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Fachada da Assembleia Legislativa |
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Rua do Sol |
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Igreja de Bom Jesus dos Martírios |
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Antigo Palácio do Governo, atual museu |
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Antigo Palácio do Governo (atual museu) |
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Museu Théo Brandão |
Praia de Pajuçara Noite (decoração de Natal)
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Wagner e a árvore de Natal |
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Escultura "Sereia", que homenageia o artesão Zezinho |
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Vista notura da Praia de Pajuçara |
Centro de Maceió à noite
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