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Atravessando o Rio Jequitinhonha na BR-116 |
Fotos de Thelmo Lins e Wagner Cosse
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A cidade mineira de Minas Novas, no
Vale do Jequitinhonha, é a primeira parada da viagem. Ela fica a pouco mais de
500 km de Belo Horizonte.
Conheci Minas Novas há
aproximadamente 10 anos, quando visitei o Vale pela primeira vez. É uma cidade
histórica, fundada em 1727, com importante acervo. A começar pelo Sobradão,
edifício de quatro andares, conhecido como o primeiro arranha-céu de Minas
Gerais, construído no século 19. Há também belas igrejas, que sobrevivem em
meio à especulação imobiliária, que destruiu boa parte do seu patrimônio.
Desta vez, achei a cidade mais
abandonada, precisando de cuidados e restauração. Mas ainda é possível caminhar
pelas ruas tranquilas e adquirir peças de reconhecidos artesãos de todas as
cidades próximas.
Como o objetivo desta viagem era o
caminho do Nordeste, apenas pernoitamos na cidade. Ficamos no Grande Hotel, o
mesmo em que nos hospedamos da outra vez. Naquela época, ele havia sido inaugurado
a poucos meses. Agora, como a cidade, está mais descuidado.
No dia seguinte, depois do café,
continuamos nossa viagem. O próximo destino é Vitória da Conquista. Mas, no
caminho, fizemos uma parada para almoço em Araçuaí, também no Vale do Jequitinhonha.
Nessa cidade, pudemos prever o que nos esperava para o resto da viagem: um
calor infernal, que chega a quase 40 graus! Comer é possível somente no
restaurante com ar condicionado ou o ventilador em cima da mesa!
Vitória da Conquista, já na Bahia,
seria apenas um pernoite da viagem, se não tivéssemos conhecido a bela praça
Tancredo Neves, no centro da cidade. No seu entorno, belos casarões, museus e a
catedral. Ali está o museu regional Casa Henriqueta Prates, onde encontra parte
do acervo de Glauber Rocha, nascido na cidade. Infelizmente, o local estava
fechado por causa do recesso de fim de ano (estivemos lá logo depois do Natal).
Como disse anteriormente, Vitória da
Conquista foi apenas uma parada para descansar, enquanto não alcançávamos o
próximo destino, a cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. O hotel que
escolhemos era apenas um local de repouso. Infelizmente, parece que os hóspedes
perderam o controle sobre o nível sonoro emitido e falavam absurdamente alto,
acordavam cedo (antes das seis da manhã), batendo as portas dos quartos,
andando com estridência e arrastando as malas de rodinhas. Ou seja, sem
qualquer cuidado com o vizinho. E o pior: sem nem se darem conta da falta de
educação que faziam. Como se isso fosse natural em suas vidas. Foi um ponto
negativo, apesar do bom atendimento dos profissionais do hotel, que,
infelizmente, não conseguiam conter a turba barulhenta (Veja o nome do hotel na
postagem Na Trilha do Cangaço ou da Resistência / Texto de Abertura – Na
Estrada).
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Vista de Minas Novas |
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Estrada entre Minas Novas e Araçuaí |
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Região de Pedra Azul |
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Vista da BR-116, no Vale do Jequitinhonha |
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Casarão de Vitória da Conquista |
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Praça Tancredo Neves |
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Casarão da praça Tancredo Neves |
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Catedral de Vitória da Conquista |
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Wagner na praça central de Vitória da Conquista |
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Padroeita de Vitória da Conquista |
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Neste museu (que estava fechado) tem uma sala dedicada a Glauber Rocha |