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| Ecoparque de Chicamocha, próximo a Bucaramanga, no trecho entre Barichara e Medellin |
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De carro pela Colômbia
Viajar por
conta própria é diferente de comprar um pacote turístico em uma agência. Se,
por um lado, a agência organiza tudo nos mínimos detalhes, por outro, a
possibilidade de definir o próprio destino é libertadora.
Esta viagem
à Colômbia foi planejada por nós — Regina, Simone, Wagner e eu — para atender
às necessidades de cada um e do grupo. Todos gostamos de museus, atividades
culturais, observação da natureza e locais históricos.
Regina,
Simone e eu não conhecíamos a Colômbia. Wagner, por sua vez, já havia visitado
Bogotá e Cartagena em outra oportunidade. Portanto, seria interessante que ele
também fosse agraciado com novidades.
Estradas e trajetos
Assim,
definimos que uma parte da viagem seria feita de carro. Alugamos o veículo
ainda no Brasil e o retiramos em Bogotá. De lá, seguimos pela estrada no
percurso Bogotá–Zipaquirá, Zipaquirá–Ráquira–Villa de Leyva, Villa de
Leyva–Barichara, Barichara–Medellín e, por fim, Medellín–Guatapé. Rodamos, ao
todo, um pouco mais de 1.000 quilômetros nesses trajetos.
As estradas
colombianas são um teste de resistência, paciência e controle emocional. Muitas
curvas, muitos caminhões, trechos mal conservados, pedágios caros e motoristas
imprudentes. Mesmo acostumados ao trânsito brasileiro, que por vezes é caótico,
a Colômbia surpreende com situações ainda mais tensas e apavorantes.
Em um dos
trechos, entre Zipaquirá e Ráquira, o GPS nos levou para uma estrada de terra.
Achamos estranho, mas como havia muitas vias ruins, seguimos em frente. Só não
entramos em uma fria porque o carro estava em ótimas condições e não tivemos
nenhum problema mecânico. Caso contrário, teríamos dificuldades até para
acionar a seguradora.
Apesar dos
problemas enfrentados, percorremos trechos belíssimos, a maioria na Cordilheira
dos Andes. Em vários momentos, paramos em mirantes das carreteras para fazer
registros fotográficos. Além das montanhas, apreciamos quilômetros e
quilômetros de áreas alagadas, que nos deram a impressão de estaremos em um
minipantanal. Outra atração era a flora exuberante, muitas espécies de plantas
e árvores.
Chegada a Ráquira
Depois do
trecho angustiante na estrada de terra, chegamos a Ráquira, cidade famosa por
ser um dos principais centros de artesanato da Colômbia, especialmente aquele
produzido em cerâmica.
Chegamos
depois das 20h, com parte do comércio já fechado. Tivemos de planejar um
retorno nos dias seguintes para conhecer a cidade em seu pleno funcionamento.
Há muitas
lojas, muitos restaurantes e muita cor. A praça central, adornada por belas
esculturas de barro, oferece um resumo do espírito local. As edificações
coloridas dão um charme especial às ruas. Infelizmente, foi difícil trazer o
artesanato, já que ocupa muito espaço na bagagem e é pesado. Ficou, então, o
encantamento de ver e apreciar tantas opções diferentes de objetos.
Gastronomia
Outra coisa
que nos chamou a atenção em Ráquira foi um restaurante localizado na praça
principal. Na primeira noite em que estivemos lá, ele foi nossa salvação após
enfrentarmos a estrada tão tensa. A comida era ótima e muito bem servida, como
costumam ser as refeições na Colômbia.
Para nossa
surpresa, um dos chefs tinha apenas 17 anos e acabou se tornando uma atração à
parte, pela qualidade da comida preparada por alguém tão jovem. Quando
retornamos a Ráquira, fizemos questão de parar no mesmo local e apreciar
novamente aquela comidinha tão gostosa (talvez a melhor da viagem).
Casa al Revés
Ráquira
também conta com uma espécie de parque chamado “Casa al Revés”, ou seja, “casa
de cabeça para baixo”. O local reproduz vários cômodos e ambientes como se
estivessem invertidos, acompanhado por guias que fazem fotos dos visitantes em
situações cômicas. Há ambientes inspirados nos Simpsons, Frozen, Homem-Aranha e
até cenários que simulam a subida em edifícios altos, como se fosse um rapel.
Encerro
aqui esta postagem. Na próxima, visitaremos as encantadoras cidades coloniais
colombianas: Villa de Leyva e Barichara. Até mais.
Na estrada (trajetos rodoviários)
| Ecoparque de Chicamocha |
| Cidade de Bucaramanga |
| Rodovia entre Bucaramanga e Medellin |
| Alagados |
Ráquira
| Praça principal |
| Murais |
| Ponte de pedestres |
| Alguns artesanatos locais |
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| Casa de cabeça para baixo |
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| Wagner no restaurante de Ráquira |
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| Simone e a comida farta |
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| Nosso chef mirim (ao centro): 17 anos |
Algumas comidinhas registradas ao longo do caminho
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| Café colombiano |
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| Almoço em Medellin |
| Almoço em Bogotá |
| Sopa |
| Massa |
| Típico PF colombiano |
| Café da manhã em Barichara |





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