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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Viagem à Colômbia – Parte V – Villa de Leyva e Barichara

 

Na praça principal de Villa de Leyva (foto de Wagner Cosse)

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Estamos chegando ao sexto dia de viagem à Colômbia, que aconteceu no período de 4 a 19 de outubro de 2025, na companhia de Regina Paulino, Simone Rigueira e Wagner Cosse.

Depois de passar pela Cidade do Panamá, ficamos três dias em Bogotá. Lá, alugamos um automóvel e pegamos a estrada para chegar, primeiramente, a Zipaquirá, onde conhecemos a famosa Catedral de Sal, uma das maravilhas do país.
Em seguida, rumamos a Ráquira e, finalmente, chegamos a duas cidades coloniais colombianas: Villa de Leyva e Barichara.

Gostaria de ressaltar que parte da viagem foi composta a partir da leitura do guia América do Sul, da editora O Viajante – Trilhas e Montanhas. Esse guia nos deu algumas dicas que a maioria dos agentes de viagem não fornece: o passeio além do trio Bogotá–Cartagena–San Andrés. Buscávamos ampliar nosso conhecimento sobre a Colômbia, e nada melhor do que entrar mais profundamente no interior do país.

 


 

Villa de Leyva (lê-se léiva) situa-se a 160 km de Bogotá. É uma cidade de aproximadamente 16 mil habitantes, fundada em 1572. Há vários fatos históricos que permeiam o local, como o de ser a cidade onde foi sepultado Antonio Nariño (1765–1823), um dos líderes da independência colombiana.

Localizada a 2.149 m de altitude, Villa de Leyva é circundada por belas montanhas, embora seu centro histórico seja bastante plano e possa ser percorrido facilmente a pé. As ruas de calçamento de pedra, as construções pintadas de branco e a ótima conservação do casario contribuíram para que a cidade fosse declarada monumento nacional.

Se tivesse que ser comparada com alguma cidade brasileira, estaria mais próxima de Tiradentes (MG) e Paraty (RJ). Como as brasileiras, é charmosa e cheia de recantos extremamente agradáveis, como cafés, restaurantes e padarias, além das igrejas, conventos e museus.

Há também muitas opções de hotéis e atrações turísticas, como a Casa de Terracota, os Poços Azuis e o Museu Paleontológico. Como estávamos muito cansados da viagem e teríamos apenas um dia inteiro para conhecer o local, preferimos perambular pelas ruas sem um destino pré-determinado.

Dentre as coisas que nos chamaram a atenção, estava a livraria El Gatto Villa, cuja mascote é a gatinha Afrodita. Como gateiro, fiquei encantado com as várias opções de livros e outros objetos ligados ao universo felino.

 


 

Barichara encontra-se a 183 km de distância de Villa de Leyva, no sentido norte do país, e a 320 km de Bogotá. Como adiantei na postagem anterior, a estrada é bastante íngreme, pois estamos imersos na Cordilheira dos Andes, e tem muitas curvas. Com cerca de 7 mil habitantes, Barichara está localizada a 1.283 m de altitude.

Diferentemente de Villa de Leyva, é uma cidade com muitos morros.
Boa parte dos principais edifícios, dentre eles a igreja matriz, é feita de pedras amarelas.

A cidade surgiu em 1702, quando um camponês encontrou uma imagem da Virgem Maria esculpida em uma pedra, à qual foram atribuídos muitos milagres. O acontecimento atraiu muitas pessoas para a região. Em 1751, o lugarejo ganhou sua igreja católica e, a partir de então, iniciaram-se as construções de outros edifícios.

Todo o centro histórico é tombado pelo patrimônio nacional, e Barichara tem a fama de ser uma das mais belas cidades da Colômbia. Sua localização também é fantástica, pois foi construída à beira de um cânion, o Salto del Mico, de onde se tem uma vista incrível de toda a região.

Ali, participamos de uma sessão fotográfica, com direito a um vídeo produzido por meio de um drone (disponibilizado por fotógrafos locais), que mostrou a amplitude e a beleza do mirante.

Há vários parques, praças e locais para visitação. Considerando a topografia acidentada da cidade, a dica é pegar os mototáxis disponíveis na praça principal. Os pilotos fazem as vezes de guias e nos levam aos principais atrativos.

Dentre eles, está o belíssimo cemitério de Barichara. Diferentemente de outros que conheci em vários países, este homenageia o defunto com algo que ele tenha representado em vida — como sua profissão, por exemplo. Há tumbas alusivas a costureiras, parteiras, operários, violeiros e até mesmo ao antigo zelador do campo-santo, cuja estátua enfeita sua sepultura.

Barichara significa “lugar de repouso” no dialeto do povo guane, cujo local de origem fica a nove quilômetros do centro da cidade. O pequeno distrito, chamado Guane, é considerado de relevante valor histórico e pode ser acessado por uma trilha. Não fizemos o trajeto porque tínhamos pouco tempo, mas visitamos o Parque de las Artes e o Bioparque Móncora, que integraram o tour pela cidade.

Durante o período em que estivemos em Barichara, havia animadas apresentações de bandas de jovens estudantes, que lembravam as fanfarras brasileiras. Várias delas, provenientes de diversos municípios colombianos, fizeram exibições na praça principal, misturando música e coreografias. Nessa mesma praça, há uma concorrida feira de artesanato.

Por fim, gostaria de ressaltar mais dois locais que me encantaram em Barichara. Um deles foi a Casa Pinto, ateliê do artista Javier Pinto. Fiquei admirado com seus trabalhos e fiz alguns registros fotográficos de suas obras, principalmente as esculturas. O outro foi o nosso hotel, a Casa Aparicio Lopez. Como o nome indica, é a residência de uma família que foi transformada em hotel. Além do atendimento especial e bastante carinhoso, o local tem um pátio interno encantador.

 Por falar em Encanto, parece que foi em Barichara que a Disney se inspirou para construir os cenários da animação lançada em 2021, que logo depois se tornou um sucesso internacional.

 Encerramos aqui a nossa visita às duas cidades. O próximo destino é Medellín, metrópole colombiana que se reestruturou e se transformou em modelo mundial de reurbanização. Até mais!


Villa de Leyva


Com Simone, Wagner e Regina, no hotel de Villa de Leyva



Placa que determina o nome da rua e a numeração


Com Simone e Regina


Praça principal


Igreja matriz



Wagner na praça principal


Regina e Simone



Afrodita







Barichara


Pátio interno do hotel de Barichara

No mirante de Barichara

Foto do drone

Mototáxi



Igreja matriz: pedras amarelas



Fanfarra de estudantes colombianos

Árvore gigante em praça local

Salto del Mico

Vista do centro histórico

Cemitério de Barichara










No mirante

Com Wagner, no mirante de Barichara

Wagner, Simone e Regina

Igreja matriz

Casario

Interior da matriz





Feira de artesanato

Jardineira turística









Mototáxi preparado para um casamento







Casa Pinto (galeria de arte e atelier)










Fachada do centro histórico




  


Viagem à Colômbia – Parte V – Villa de Leyva e Barichara

  Na praça principal de Villa de Leyva (foto de Wagner Cosse) Clique nas fotos para ampliá-las Confira mais fotos no final do texto Estamos ...