| No bairro Candelária, em Bogotá, com Regina, Blanca Wagner e Simone (foto de Jenny) |
Confira as fotos no final do texto.Clique nas fotos para ampliá-las
Nesta
postagem, darei continuidade à viagem que estou realizando pela Colômbia,
país latino-americano famoso por suas paisagens e belezas naturais.
Viajo acompanhado por Regina Paulino, Simone Monteiro e Wagner Cosse.
Chegada à capital colombiana
Depois da
primeira postagem — em que contei sobre a preparação para a viagem e a parada
na Cidade do Panamá —, chegamos enfim a Bogotá, a vibrante
capital do país.
No
tumultuado aeroporto, descobrimos que o Uber não é oficialmente liberado,
embora amplamente usado pela população. As opções legalizadas são o táxi e o
ônibus. Até entender isso, tivemos certa dificuldade para conseguir transporte.
Foi então
que conhecemos Blanca, uma simpática senhora colombiana que aguardava o
marido. Ela nos explicou a situação e, com enorme gentileza, convenceu o
marido a nos levar até o hotel com toda a nossa bagagem.
Reforço: não nos conhecíamos até aquele instante!
Regina, por
causa da questão do passaporte (leia a postagem anterior), viajou
separadamente. Quando chegamos, ela já estava nos esperando no hotel.
Um jantar inesperado
O
gentilíssimo casal Blanca e José não apenas nos levou até o hotel, como
também nos convidou para jantar em um restaurante próximo.
Fizemos o
check-in, deixamos as malas nos quartos, chamamos Regina e seguimos para o
restaurante sugerido.
Não
entrarei em detalhes sobre a conversa, mas essa experiência foi um prenúncio
do que viveríamos ali com os colombianos: pessoas amáveis, solícitas e
sempre dispostas a ajudar.
Se são assim sempre, não sabemos. Mas conosco foi exatamente assim durante toda
a viagem.
E para
completar, o casal é ligado às artes — ele, dramaturgo e diretor
teatral; a filha, diretora de um centro cultural em Medellín. Conversa fluida,
cultural e cheia de sintonia.
Hospedagem com alma artística
Ficamos
hospedados no Hotel Museo St. Moritz, na parte central de Bogotá.
O nome vem do fato de o proprietário ser um colecionador de arte, que
espalhou obras por todos os cômodos — confortáveis, por sinal.
Entre os artistas expostos, havia até obras de Botero, de quem falaremos
mais adiante.
O café da
manhã era servido em uma cafeteria charmosa, datada da década de 1930, com forte
atmosfera histórica e cultural. Um charme extra que apreciamos bastante!
O café da manhã colombiano
O café da
manhã na Colômbia é bem diferente do brasileiro.
No Brasil, até os hotéis mais simples oferecem bufês com frutas, pães, bolos,
sucos, iogurtes e café.
Na Colômbia, ele vem pronto: ovos revueltos (mexidos) ou tostadas?
Sanduíche ou croissant? Café tinto (preto), com leite ou chocolate?
As frutas
vêm em porções pequenas, e os sucos raramente são incluídos — quem quiser, paga
à parte.
No começo, foi estranho, mas com o tempo nos acostumamos ao estilo local.
O clima e o guarda-chuva das cores da Colômbia
Outubro
costuma ser um mês chuvoso na Colômbia.
Fomos preparados para isso, mas na prática, quase não choveu.
Apenas algumas pancadas esporádicas interromperam o céu azul.
Comprei até
um belo guarda-chuva com as cores da Colômbia, que infelizmente tive de
deixar por lá por conta do transporte aéreo.
Cerro de Monserrate: a beleza e o caos
No primeiro
dia, amanhecemos com o tempo firme.
Como teríamos apenas três dias na capital, resolvemos visitar o Cerro de
Monserrate, o principal mirante da cidade, localizado a 3.152 m de altitude.
Infelizmente,
erramos em tudo.
Era domingo, dia de grande visitação, e coincidiu com um feriado
escolar prolongado.
As filas estavam imensas — foram mais de quatro horas de espera ao todo.
Lá em cima, os restaurantes estavam lotados, e o cansaço foi inevitável.
Ainda
assim, a vista de Bogotá é deslumbrante, e vale a visita.
Só recomendo: fuja do domingo e dos feriados. Vá durante a semana.
Apesar dos
perrengues, o passeio rendeu boas risadas e memórias divertidas.
Centro histórico e arquitetura colonial
O centro
histórico de Bogotá também merece ser explorado.
Embora não seja tão rico quanto o de Quito (Equador), conserva belos prédios
e praças amplas.
É possível caminhar tranquilamente, pois as calçadas são largas e há várias
lojas de artesanato com ótimas opções.
Visitamos a
Praça Bolívar, onde ficam a Catedral de Bogotá, o Congresso
Nacional e, a alguns metros, o Palácio do Governo, dentre outros
importantes edifícios.
Ali perto estão também o Centro Cultural Gabriel García Márquez, o Museu
do Ouro e o Museu Botero — temas da próxima postagem.
Outro ponto
imperdível é o Santuário do Carmo. Estava fechado no dia em que fomos,
mas sua fachada é belíssima.
Também
visitamos a Igreja de São Francisco, a mais antiga da cidade, fundada no
século XVI.
O altar, todo talhado em ouro, estava coberto por um pano — talvez por causa
dos festejos de São Francisco, celebrado em 4 de outubro.
Reencontro com a “Rainha Blanca”
Uma das
motivações da nossa viagem foi reencontrar nossa amiga Blanca (não a do
aeroporto!).
A chamamos carinhosamente de Reina Blanca — a “Rainha Blanca”.
Wagner e eu
a conhecemos durante uma viagem ao México, em 2014, quando ela viajava
com o filho mais novo, Sergio, que atualmente mora na Austrália.
Desde que
decidimos visitar a Colômbia, entramos em contato com ela, que vive em Bogotá.
Eu não a via desde aquela viagem, e o reencontro foi emocionante e muito
festejado.
Candelaria: charme, cores e cultura
Blanca e
sua filha Jenny passaram no hotel e fomos a pé até o bairro
Candelaria, um dos lugares mais charmosos de Bogotá.
O bairro é conhecido por sua vida noturna vibrante, bares e cafés
aconchegantes e muros coloridos cobertos de arte urbana.
Segundo
Blanca, foi ali que nasceu a cidade, em agosto de 1538.
As casas ainda preservam o estilo colonial, e tanto a fonte quanto a Igreja
da Candelaria dão nome ao bairro.
À noite, o
local é uma explosão de luzes e cores, com ruas de pedra e pedestres
circulando por todos os lados.
Para nós, foi a parte mais bela da capital colombiana, ainda mais
especial pela companhia de Blanca e Jenny — e pelo carinho com que nos
acolheram em nossas andanças.
Até a próxima parada
Finalizo
aqui esta postagem, prometendo que, na próxima, vou me aprofundar sobre a visita
aos museus de Bogotá e contar um pouco sobre sua gastronomia.
Até mais!
![]() |
| No letreiro de Bogotá |
![]() |
| Crianças locais participam da foto |
![]() |
| Na praça Bolívar, à frente da Catedral Metropolitana |
| Wagner, Regina e Simone na praça Bolívar |
| Simon e eu |
| Simone e Wagner pousam com "artistas" locais |
| Grupo musical em praça próxima ao nosso hotel |
Cerro de Monterrate
| Funicular |
![]() |
| Filas gigantescas |
![]() |
| Com o guarda-chuva colombiano, Pelé e Garcia Márquez |
| Igreja de São Francisco |
| Interior da Catedral Metropolitana |
| Fachada da catedral |
Arredores da praça Bolívar
| Santuário do Carmo |
Candelária
![]() |
| Com Wagner, Jenny, Blanca, Simone e Regina |
| Bebendo a chichia, bebida típica compartilhada |
| Blanca, nossa querida amiga |
| Em uma enfeitada rua de Candelária |
| Igreja da Candelária |
![]() |
| Fachada do Hotel Museo San Mortiz |
![]() |
| Obras de arte encontradas no hotel |












Nenhum comentário:
Postar um comentário