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No Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (foto de Wagner Cosse) |
Fotos de Thelmo Lins e Wagner Cosse
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Voltei
ao Rio de Janeiro no início de abril deste ano (2017) a trabalho. A estadia
seria curta, apenas dois dias e meio. Mas, sendo a cidade o que é, não me
furtei a usufruir de seus dotes turísticos e naturais.
Desta
vez, hospedei-me na confluência entre Copacabana e Ipanema, a poucos minutos do
Arpoador. Escolhi experimentar a hospedagem em um apartamento, no estilo
hospedagem compartilhada. Havia, no local, três quartos. Um deles era ocupado
pelo proprietário do imóvel; o outro por um jovem casal argentino em férias; e
o nosso (meu e do meu companheiro de viagem, Wagner Cosse). O espaço era
composto por uma sala e copa com televisão e geladeira e uma cozinha também,
compartilhada.
O
ponto negativo foi o banheiro compartilhado. Mesmo sem muito movimento pela
casa, reconheço que o fato de ter um banheiro privativo não é um luxo e, sim,
um artigo de primeira necessidade. O positivo foi o preço e a localização.
A
menos de dois quilômetros, estávamos em Ipanema, onde era o meu compromisso
profissional. Por isso, pude ir e voltar a pé, sem sobressaltos. As praias
também estavam logo ali e havia um sem número de ofertas de restaurantes,
padarias e lanchonetes próximos.
Tivemos
uma manhã e uma tarde para curtirmos o Rio. Por isso, a primeira opção foi
visitar o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, região central da cidade. Para chegarmos
ao local, optamos pelo metrô: rápido, limpo e barato.
O Museu do
Amanhã foi o principal legado das Olimpíadas de 2016. O edifício realmente é
muito bonito e a localização, privilegiada. Ali perto estão o porto, o antigo
edifício da Rádio Nacional e o Museu de Arte do Rio (que eu já havia conhecido
em outra ocasião). Nota-se que a obra ainda não foi concluída, pois há locais
sem arborização. E a Baia da Guanabara, que circunda a praça, está muito
poluída. Espero que, no futuro, quando a cidade se recuperar dos rombos
econômicos e políticos, a situação possa ser melhorada.
A
exposição do Museu do Amanhã é instigante e lúdica, despertando interesse em públicos
de todas as faixas etárias. É impossível usufruir de todas as suas
potencialidades em uma visita de algumas horas. São necessários dias. Por isso,
pegue o folheto na bilheteria e escolha as principais atrações.
Há também um
auditório e uma galeria para exposições temporárias, que estavam fechados no
dia da nossa visita. Aconselha-se a comprar o ingresso com antecedência pela
internet, para evitar as filas enormes que se criam na entrada.
Outro
local de destaque em nossa visita foi o Pão de Açúcar. Já estive no Rio várias
vezes ao longo de minha vida, mas nunca tinha ido passear no bondinho. E a
experiência valeu a pena. Como fomos numa segunda-feira, o movimento estava bem
tranquilo. O ingresso custa R$ 80 (inteira), incluindo o transporte até o Morro
da Urca, onde o bonde faz sua primeira parada. E, posteriormente, o transporte
até o Morro do Pão de Açúcar, onde é realizada a segunda parada. Os
deslocamentos são rápidos. Duram menos de cinco minutos cada.
As
paradas são feitas de acordo com o tempo de cada um. Em ambos os morros, a
vista é deslumbrante. Como estávamos na parte da tarde, pudemos observar ainda o
início do pôr-do-sol. Dali podem ser vistos a Praia de Copacabana, o Parque do
Flamengo, o aeroporto Santo Dumont, o Botafogo e parte de Niterói. Uma boa
quantidade de mirantes abastece os visitantes de imagens inacreditáveis.
Com
atrações locais, os morros têm espaços culturais, lanchonetes, lojinhas e até
mesmo antigos bondinhos que fizeram a história da atração turística. Os preços
no comércio costumam ser salgados. Por isso, se não quiser gastar muito, deixe
para lanchar na Praia Vermelha, aonde se compram os ingressos para o bondinho.
Lá em cima há bebedouro e banheiros de uso gratuito.
Quando
apeamos do bondinho, quase seis da tarde, a lua cheia já marcava sua presença
na Praia Vermelha. Admiramos a paisagem e, em seguida, para não pegarmos o
trânsito caótico do Rio, resolvemos fazer uma hora e comer algo em uma
lanchonete de comida árabe que fica ali pertinho, na Urca.
Outra
dica: há vários ônibus (lotação) que levam o visitante de Copacabana para a
Urca, onde fica o Pão de Açúcar. Em especial o 581, que estava cheio de outros
turistas. Não se trata de um ônibus especial. Na volta, como tínhamos um
compromisso na Gávea, pegamos outro lotação (582). Assim, conhecemos um pouco
mais dos costumes locais e ainda economizamos o dinheiro do táxi ou do Uber.
No
mais, um grande abraço e até a próxima postagem!
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Praça Mauá |
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Letreiro em frente ao Museu do Amanhã |
Esposições do Museu do Amanhã
Praça Mauá
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Wagner e o letreiro em frente ao museu |
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À direita, o antigo prédio da Rádio Nacional |
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Museu de Arte no Rio (MAR) |
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Praia de Copacabana
Passeio ao Pão de Açúcar
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Wagner no mirante do Morro da Urca |
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Praia Vermelha |
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Wagner no primeiro bondinho, do início do século XX |
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Bonde utilizado nos anos 1970 |
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Vista do Flamengo e do aeroporto Santo Dumond |
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Urca |
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Em outro mirante do Morro da Urca |
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Copacabana |
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Wagner observa a vista do Beach Bar, no Morro do Pão de Açúcar |
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Albatrozes |
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Botafogo |
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Pôr-do-sol |
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A lua cheia surge na Praia Vermelha |
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