domingo, 16 de abril de 2017

De volta do Rio para conhecer o Museu do Amanhã e o Pão de Açúcar

No Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (foto de Wagner Cosse)


Fotos de Thelmo Lins e Wagner Cosse
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            Voltei ao Rio de Janeiro no início de abril deste ano (2017) a trabalho. A estadia seria curta, apenas dois dias e meio. Mas, sendo a cidade o que é, não me furtei a usufruir de seus dotes turísticos e naturais.
            Desta vez, hospedei-me na confluência entre Copacabana e Ipanema, a poucos minutos do Arpoador. Escolhi experimentar a hospedagem em um apartamento, no estilo hospedagem compartilhada. Havia, no local, três quartos. Um deles era ocupado pelo proprietário do imóvel; o outro por um jovem casal argentino em férias; e o nosso (meu e do meu companheiro de viagem, Wagner Cosse). O espaço era composto por uma sala e copa com televisão e geladeira e uma cozinha também, compartilhada.
            O ponto negativo foi o banheiro compartilhado. Mesmo sem muito movimento pela casa, reconheço que o fato de ter um banheiro privativo não é um luxo e, sim, um artigo de primeira necessidade. O positivo foi o preço e a localização.
            A menos de dois quilômetros, estávamos em Ipanema, onde era o meu compromisso profissional. Por isso, pude ir e voltar a pé, sem sobressaltos. As praias também estavam logo ali e havia um sem número de ofertas de restaurantes, padarias e lanchonetes próximos.
            Tivemos uma manhã e uma tarde para curtirmos o Rio. Por isso, a primeira opção foi visitar o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, região central da cidade. Para chegarmos ao local, optamos pelo metrô: rápido, limpo e barato.
O Museu do Amanhã foi o principal legado das Olimpíadas de 2016. O edifício realmente é muito bonito e a localização, privilegiada. Ali perto estão o porto, o antigo edifício da Rádio Nacional e o Museu de Arte do Rio (que eu já havia conhecido em outra ocasião). Nota-se que a obra ainda não foi concluída, pois há locais sem arborização. E a Baia da Guanabara, que circunda a praça, está muito poluída. Espero que, no futuro, quando a cidade se recuperar dos rombos econômicos e políticos, a situação possa ser melhorada.
            A exposição do Museu do Amanhã é instigante e lúdica, despertando interesse em públicos de todas as faixas etárias. É impossível usufruir de todas as suas potencialidades em uma visita de algumas horas. São necessários dias. Por isso, pegue o folheto na bilheteria e escolha as principais atrações.
Há também um auditório e uma galeria para exposições temporárias, que estavam fechados no dia da nossa visita. Aconselha-se a comprar o ingresso com antecedência pela internet, para evitar as filas enormes que se criam na entrada.
            Outro local de destaque em nossa visita foi o Pão de Açúcar. Já estive no Rio várias vezes ao longo de minha vida, mas nunca tinha ido passear no bondinho. E a experiência valeu a pena. Como fomos numa segunda-feira, o movimento estava bem tranquilo. O ingresso custa R$ 80 (inteira), incluindo o transporte até o Morro da Urca, onde o bonde faz sua primeira parada. E, posteriormente, o transporte até o Morro do Pão de Açúcar, onde é realizada a segunda parada. Os deslocamentos são rápidos. Duram menos de cinco minutos cada.
            As paradas são feitas de acordo com o tempo de cada um. Em ambos os morros, a vista é deslumbrante. Como estávamos na parte da tarde, pudemos observar ainda o início do pôr-do-sol. Dali podem ser vistos a Praia de Copacabana, o Parque do Flamengo, o aeroporto Santo Dumont, o Botafogo e parte de Niterói. Uma boa quantidade de mirantes abastece os visitantes de imagens inacreditáveis.
            Com atrações locais, os morros têm espaços culturais, lanchonetes, lojinhas e até mesmo antigos bondinhos que fizeram a história da atração turística. Os preços no comércio costumam ser salgados. Por isso, se não quiser gastar muito, deixe para lanchar na Praia Vermelha, aonde se compram os ingressos para o bondinho. Lá em cima há bebedouro e banheiros de uso gratuito.
            Quando apeamos do bondinho, quase seis da tarde, a lua cheia já marcava sua presença na Praia Vermelha. Admiramos a paisagem e, em seguida, para não pegarmos o trânsito caótico do Rio, resolvemos fazer uma hora e comer algo em uma lanchonete de comida árabe que fica ali pertinho, na Urca.
            Outra dica: há vários ônibus (lotação) que levam o visitante de Copacabana para a Urca, onde fica o Pão de Açúcar. Em especial o 581, que estava cheio de outros turistas. Não se trata de um ônibus especial. Na volta, como tínhamos um compromisso na Gávea, pegamos outro lotação (582). Assim, conhecemos um pouco mais dos costumes locais e ainda economizamos o dinheiro do táxi ou do Uber.

            No mais, um grande abraço e até a próxima postagem!

Praça Mauá

Letreiro em frente ao Museu do Amanhã






Esposições do Museu do Amanhã










Praça Mauá


Wagner e o letreiro em frente ao museu

À direita, o antigo prédio da Rádio Nacional

Museu de Arte no Rio (MAR)

Praia de Copacabana

Passeio ao Pão de Açúcar



Wagner no mirante do Morro da Urca

Praia Vermelha

Wagner no primeiro bondinho, do início do século XX

Bonde utilizado nos anos 1970

Vista do Flamengo e do aeroporto Santo Dumond

Urca



Em outro mirante do Morro da Urca


Copacabana


Wagner observa a vista do Beach Bar, no Morro do Pão de Açúcar

Albatrozes

Botafogo

Pôr-do-sol

A lua cheia surge na Praia Vermelha


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