Ao fundo o lago e a cratera do vulcão Quilotoa (foto de Wagner Cosse) |
No período
de 24 de abril a 10 de maio de 2023, estive no Equador, país da América Latina,
fincado na Cordilheira do Andes e bem acima da linha que divide o mundo em dois
hemisférios.
Não sei
exatamente o que me atraía no país, mas há muito tempo almejo fazer uma visita.
Muitas vezes, fui impedido pelas condições aéreas, pois o preço da passagem era
muito caro e havia muitas escalas. Agora, é possível ir pela Copa Airlines,
saindo de Belo Horizonte, onde resido, até a Cidade do Panamá e, de lá, fazer
uma escala para Quito, capital equatoriana.
O país,
embora com um pequeno território (256.370 km2), a metade do Estado de Minas
Gerais, apresentou muitas atrações, a maioria delas concentradas na
cordilheira. Visitei Quito, Baños e Cuenca, acompanhado por meu companheiro de
viagem, Wagner Cosse. Não conhecemos o litoral e nem as Ilhas Galápagos, que
talvez seja o maior atrativo internacional do Equador. O local tem preços mais
salgados e, se fosse o caso, mereceria uma viagem somente para esse destino.
A princípio
ficaríamos em Quito apenas quatro dias. Mas a cidade e seus arredores apresentaram
tantos atrativos, que ampliamos para oito. Depois, alugamos um carro e fomos
para as outras cidades visitadas. As rodovias estão em boas condições, exceto
na região de Alausi, próximo a Cuenca, onde houve um deslizamento de terra, em
março deste ano, que matou 16 pessoas e deixou mais de 500 desabrigadas. O
problema atingiu a rodovia Panamericana, principal artéria do país, fazendo-nos
enfrentar um caminho alternativo (lindíssimo, por sinal, mas em condições muito
ruins de tráfego). Agora parece que o problema já foi sanado.
Nos
arredores de Quito, conhecemos a icônica Mitad del Mundo, por onde passa a
linha do Equador; os inacreditavelmente belos lago e cratera do vulcão Quilotoa;
a feira de Otavalo, dentre outros atrativos.
Vale
lembrar que a economia equatoriana é dolarizada, de acordo com o dólar
americano. Não há moeda local desde o ano 2000.
Nas
próximas postagens, vamos mergulhar um pouco nas descobertas desta viagem, que
nos revelou um país fascinante, com uma população extremamente amável e
cordial.
Que
chevere! (expressão local que significa: “Incrível”, “Sensacional”).
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