quinta-feira, 18 de maio de 2023

Viagem ao Equador - Parte I

 

Ao fundo o lago e a cratera do vulcão Quilotoa (foto de Wagner Cosse)


            No período de 24 de abril a 10 de maio de 2023, estive no Equador, país da América Latina, fincado na Cordilheira do Andes e bem acima da linha que divide o mundo em dois hemisférios.

            Não sei exatamente o que me atraía no país, mas há muito tempo almejo fazer uma visita. Muitas vezes, fui impedido pelas condições aéreas, pois o preço da passagem era muito caro e havia muitas escalas. Agora, é possível ir pela Copa Airlines, saindo de Belo Horizonte, onde resido, até a Cidade do Panamá e, de lá, fazer uma escala para Quito, capital equatoriana.

            O país, embora com um pequeno território (256.370 km2), a metade do Estado de Minas Gerais, apresentou muitas atrações, a maioria delas concentradas na cordilheira. Visitei Quito, Baños e Cuenca, acompanhado por meu companheiro de viagem, Wagner Cosse. Não conhecemos o litoral e nem as Ilhas Galápagos, que talvez seja o maior atrativo internacional do Equador. O local tem preços mais salgados e, se fosse o caso, mereceria uma viagem somente para esse destino.

            A princípio ficaríamos em Quito apenas quatro dias. Mas a cidade e seus arredores apresentaram tantos atrativos, que ampliamos para oito. Depois, alugamos um carro e fomos para as outras cidades visitadas. As rodovias estão em boas condições, exceto na região de Alausi, próximo a Cuenca, onde houve um deslizamento de terra, em março deste ano, que matou 16 pessoas e deixou mais de 500 desabrigadas. O problema atingiu a rodovia Panamericana, principal artéria do país, fazendo-nos enfrentar um caminho alternativo (lindíssimo, por sinal, mas em condições muito ruins de tráfego). Agora parece que o problema já foi sanado.

            Nos arredores de Quito, conhecemos a icônica Mitad del Mundo, por onde passa a linha do Equador; os inacreditavelmente belos lago e cratera do vulcão Quilotoa; a feira de Otavalo, dentre outros atrativos.

            Vale lembrar que a economia equatoriana é dolarizada, de acordo com o dólar americano. Não há moeda local desde o ano 2000.

            Nas próximas postagens, vamos mergulhar um pouco nas descobertas desta viagem, que nos revelou um país fascinante, com uma população extremamente amável e cordial.  

            Que chevere! (expressão local que significa: “Incrível”, “Sensacional”).


 

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