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Uma das praias de Cancun, vista do hotel onde me hospedei |
Estar em Cancún é um sonho
de muitas pessoas, principalmente famílias e casais em lua de mel. Para mim,
confesso, poderia ser uma parte eliminada no roteiro da viagem. Foi uma parada
obrigatória, entre o final de nosso tour pelo México e o início da viagem a
Cuba. Ou seja, cinco dias na Riviera Maia.
Para não parecer tão
antipático da minha parte, vou logo explicando as minhas razões. Não é que o
local seja feio. Muito pelo contrário, na frente do hotel onde me hospedei,
havia uma belíssima praia, com águas que iam do azulado ao verde escuro, como é
típico do Caribe. O hotel, por sua vez, tem uma ótima estrutura, com uma bela
decoração. Duas piscinas compõem o cenário tropical e idílico. Os dias estão
lindos, ensolarados, muito quentes. À noite, há muita movimentação nas ruas,
bares e restaurantes, principalmente de jovens.
Por que, então, um chato
como eu acharia Cancún ruim? Como uma minoria, confesso, tenho muita preguiça
desse ambiente que lembra Miami e a Flórida, com uma atmosfera nitidamente
norte-americana. Não sou anti-americano, mas tudo em Cancún parece ser
artificial, produzido pelo homem, com pouca ou nenhuma identidade com o passado
ou com a cultura mexicana. E isso está impregnado na comida, no estilo de
atendimento dos hotéis, no público que frequenta os locais. Fazer compra é mais
importante do que a beleza do mar. Shoppings gigantescos, com inúmeras lojas,
suplantam a tradição e a naturalidade.
Além disso, aqui os preços
subiram. Suvenires que comprávamos a 30 ou 40 pesos no interior do México, ali
valiam 120 ou 150 pesos. E tudo, para minha maior antipatia, é cobrado em
dólar, como se não estivéssemos em território mexicano. Muitos hotéis são
administrados por grandes redes norte-americanas, que assim impõem o seu estilo
econômico e administrativo. Ou seja, não me sinto no México. Pelo menos, não
naquele México lindo e admirável que vivi durante os primeiros 12 dias de
viagem.
Enfim, aproveitei os dias
para descansar e renovar minhas energias antes de iniciar a nova etapa da
viagem, em Cuba. Ou seja, zerar o cronômetro para entrar em outra contagem.
Dos dias em Cancún, além da
presença dos amigos brasileiros que fizemos na viagem (Conceição, Roberto, Rosa
e Luciana), ficou o delicioso passeio no parque de XCaret. Um local que
realmente vale a pena visitar, pela quantidade de atrações, numa mistura de
zoológico, sítio arqueológico e parque de diversões. Das atrações, a principal
foi o show noturno, com duas horas de duração, contando a história e
representando as principais manifestações artísticas e folclóricas do México.
Uma produção de tirar o fôlego, que valeu essa permanência na região.
Foi também uma boa surpresa o mercado de artesanato na área central de Cancún, menos turística, com artigos produzidos pela população local. Não resisti e comprei algumas camisas numa loja fantásticas de guayameras, típicas camisas cubanas.
Agora, vamos nos preparar
para Cuba! Olé!
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Com os amigos brasileiros Roberto, Luciana, Rosa, Wagner e Conceição |
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Mapa do México, em XCaret |
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Reprodução de ambiente de um fazenda colonial mexicana, em XCaret |
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Voladores se preparando para o voo |
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Voladores em XCaret |
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Músicos voladores |
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Com os voladores, em XCaret |
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Cor do mar em Cancún |
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Bailarino reproduz ritual maia, em XCaret |
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Show de XCaret |
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Superprodução conta a história do México |
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Gran finale do show |
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Lojinha no mercado central de Cancún |
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Vista de uma ala do mercado em Cancún |
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